XP – Boas práticas (parte 1)

Este é o quarto artigo de uma série de post sobre “XP – Extreme Programming”. Se assim desejar, leia os posts anterior a este:
XP - Boas práticas (parte 1)

As boas práticas da XP são um conjunto de atividades que as equipes de desenvolvimento de XP utilizam enquanto produzem softwares, elas devem ser aplicadas em conjunto, pois os pontos fortes de uma, compensam os pontos fracos de outras.

  • Cliente presente

Para aplicar os principais valores da XP é essencial que o cliente participe ativamente do desenvolvimento. Sua presença viabiliza a simplicidade dos processos, facilita a comunicação com os desenvolvedores e permite um ciclo continuo e rápido de feedback.

  • Releases

Release é um conjunto de funcionalidades que representa uma pequena versão do sistema. Esta versão é colocada em produção para que o cliente possa usufruir do investimento no software ao mesmo tempo em que avalia e retorna um feedback para os desenvolvedores sobre a release.

  • Jogo do Planejamento

No início de cada release o cliente se reúne com a equipe de desenvolvimento e é estimulado a escrever em pequenos cartões as funcionalidades que deseja no sistema. Após escrevê-las, os desenvolvedores estimam o custo de cada funcionalidade e em seguida pedem para o cliente definir o nível de prioridade de cada funcionalidade descrita.

  • Metáfora

As metáforas têm o poder de transmitir idéias complexas de forma simples e clara. Por isso, a XP as utilizam para criar uma visão comum do projeto entre cliente e desenvolvedores.

  • Programação em par

Na programação em par dois desenvolvedores sentam-se em um único computador para codificar uma determinada funcionalidade. O desenvolvedor com menor experiência tem como responsabilidade gerar o código e conduzir a programação a partir do teclado, enquanto o outro desenvolvedor com maior experiência inspeciona o código constantemente a procura de erros e defeitos, além de pensar estrategicamente em soluções mais simples para o código.

  • Refactoring

Refactoring é o processo de reorganizar o código fonte de um software para melhorar sua qualidade interna, facilitar a leitura do código e diminuir o tempo gasto com manutenção, sem, contudo prejudicar o desempenho e alterar seu comportamento externo. Aplicado em sistemas orientados a objetos, a técnica é fundamental para tornar o código mais legível e encontrar facilmente erros em algoritmos mal escritos.

Leia também o próximo dessa série “XP – Extreme Programming

Este artigo foi escrito por Júnior Gonçalves e apareceu primeiro em http://www.neuronio20.com

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