XP – Boas Práticas (parte 2)

Este é o quinto artigo de uma série de post sobre “XP – Extreme Programming“. Se assim desejar, leia os posts anterior a este:

XP - Boas Práticas (parte 2)

  • Testes de aceitação

Uma das preocupações da XP é a qualidade do código produzido e nada garante tão bem que um código esteja funcionando corretamente do que um teste. Por isso, os programadores XP escrevem testes automatizados antes mesmos de codificar uma funcionalidade. Dessa forma eles aprofundam o conhecimento da funcionalidade em questão, além de poder sempre contar com testes que validem o sistema em qualquer momento do projeto.

  • Código coletivo

Uma equipe XP trabalha com a prática de propriedade coletiva do código, ou seja, cada membro da equipe pode trabalhar em qualquer parte do sistema a qualquer momento. Caso um desenvolvedor encontre alguma coisa que possa ser melhorada, ele não precisa solicitar que outra pessoa o faça por não ser o “dono” daquele código. Essa prática permite que o sistema evolua mantendo o código o mais simples possível, pois sempre que um membro encontra algo confuso, ele tem a liberdade de aplicar o refactoring.

  • Código padronizado

Como todos os desenvolvedores têm acesso a todo o código, é necessário que se estabeleça um padrão de codificação para tornar o sistema homogêneo e permitir que qualquer um compreenda facilmente o código e não tenha dificuldades para manipulá-lo caso seja necessário.

  • Integração continua

Integração continua é a prática de construir o software várias vezes por dia, o que possibilita uma constante sincronia entre os desenvolvedores. Esta prática é aconselhada para evitar surpresas e assegurar que o sistema esteja sempre funcionando de forma harmoniosa a cada nova integração.

  • Reunião diária

Equipes XP sempre começam um dia de trabalho com uma reunião de no máximo 10 minutos, pois é nesse momento que todos da equipe têm oportunidade de comentar rapidamente sobre o que realizou no dia anterior, e assim conhecer o andamento geral do projeto. Ainda nessa reunião, a equipe aproveita para priorizar as atividades que cada membro da equipe realizará ao longo do dia.

  • Ritmo sustentável

Ritmo sustentável consiste em trabalhar respeitando os limites físicos e demonstrando respeito pela individualidade de cada membro da equipe. Dessa forma, para que uma equipe seja criativa e produza software com qualidade, ela precisa estar saudável do ponto de vista físico e mental. Para que isso acontece, a XP recomenda que a carga horária de trabalho não ultrapasse as 8 horas diárias e 40 horas semanais.

Este artigo foi escrito por Júnior Gonçalves e apareceu primeiro em http://www.neuronio20.com

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