1º dia de férias: Nova York (Chegada, St. Paul’s Chapel e a Downtown)

O depoimento de viagem a seguir tem como objetivo compartilhar minha viagem de dezoito dias para os Estados Unidos com os leitores do Neurônio 2.0 e com os amigos do site “Mochileiros”. Minha intenção é postar semanalmente, aos domingos, trechos da viagem com os detalhes, dicas, fotos e minhas impressões sobre os locais visitados.
Para ler o artigo anterior dessa série, clique no link abaixo:
Depois de uma cansativa viagem de nove horas de voo, chegamos em Nova York no aeroporto JFK (John F Kennedy Intl) e não começamos muito bem. Na imigração, um homem mal encarado e carrancudo nos atendeu e não foi nem um pouco paciente com fato de não falarmos inglês fluentemente. Já estava imaginando que nem entrar no país conseguiria, mas, depois de um longo tempo de espera “o carrancudo” nos liberou.
Sem nem ao menos termos nos recuperamos do quase problema na imigração, outro problema surgiu ainda no aeroporto: uma das nossas malas foi extraviada, e foi justamente a que continha mais roupas da minha esposa. O pior nem foi o tempo que perdemos no aeroporto por causa do extravio da bagagem, mas sim o nervosismo que minha esposa passou ao saber que não faziam a mínima ideia de onde estava a mala dela e nem quanto tempo levariam para localizá-la. Isso causou um tremendo mal estar para o início da nossa viagem.

Depois de fazer a reclamação no “Baggage Claim” – a única coisa que poderíamos fazer no momento – fomos procurar um táxi para o nosso hotel. Seguindo a dica do pessoal do “Mochileiros”, não pegamos os táxis que eram oferecidos logo no desembarque, saímos na parte de fora do aeroporto e pegamos um dos famosos “amarelinhos” de Nova York. Meu inglês não é lá muito bom e pra não termos maiores problemas, levei o nome do hotel e o endereço escrito em uma folha de papel.

Nova York

Nova York

Nova York

Nova York

Nova York

Chegamos ao nosso hotel (Holiday Inn Wall Street – 51 Nassau Street) por volta das 11h00 e mais um inconveniente surgiu. Não pudemos ir direto para o nosso quarto conforme era nossa vontade, pois o checkin só poderia ser feito à partir das 15h00, ou seja, ainda faltavam quatros horas. Não havia pensado nesse detalhe e foi muito chato ter que esperar, mas pelo menos o hotel guardou as malas para que pudéssemos andar por Nova York sem ter que carregá-las.
Resolvemos então procurar algum lugar para almoçar e já no primeiro dia descobrimos que encontrar um lugar para almoçar em Nova York não seria uma tarefa fácil. Os restaurantes, além de serem bem caros, tinham um cardápio com nomes bem estranhos e ficamos várias vezes com receio de pedir um prato que não gostássemos. Consequentemente, almoçamos mais fast food do que gostaríamos.
Ainda sem podermos voltar para o hotel, começamos nosso passeio para conhecermos as redondezas e, nesse primeiro passeio, descobrimos que estávamos hospedados em um ponto estratégico para nossa viagem. O Holiday Inn está localizado bem próximo da costa sul da ilha de Manhattan, de onde conseguimos chegar rapidamente às quatros linhas do metrô (verde, azul, marron e vermelha) e a lugares como a ponte do Brooklyn, Battery Park e vários Píers ao longo da costa da ilha. Além disso, o Holiday Inn fica bem próximo de uma CVS Pharmacy que vende de tudo (comida, água, roupa, itens de higiene pessoal, etc) e permanece aberta 24 horas por dia.

Nova York

Nova York

Nova York

Nova York

Nova York
Nessa parte da ilha de Manhattan, mais conhecida pelos nova-iorquino por Downtown, encontramos vários lugares que esperava encontrar, tais como a famosa Wall Street, o Charging Bull (estátua do touro dourado que representa o mercado de ações) e a estátua de bronze do George Washington em frente ao prédio Federal Hall que marca o local do juramento para presidência em 1798. No entanto, um lugar em particular, ou melhor, dois lugares, chamaram muito a nossa atenção por não fazermos a mínima ideia de existiam ali: a capela St. Paul’s e o cemitério atrás da capela.
A St. Paul’s Chapel é uma capela com quase 250 anos e muitos consideram inexplicável o fato de ter resistido ao atentado terrorista de 11 de Setembro. Ela está a poucos passos de distância do biombo que separa as obras do novo World Trade Center e durante as busca por sobreviventes em 11/09/2001, a capela serviu de hospital para os feridos e lugar de descanso para as equipes de resgate. Justamente por esse fato, a St. Paul’s Chapel tornou-se um local de homenagem aos heróis que salvaram vidas e também aos que morreram tentando salvar vidas.
Saindo da St. Paul’s minha esposa e eu tivemos uma grande surpresa: atrás da capela existe um cemitério! Pelo pouco que conheço de história, até o fim do século XVIII era costume sepultar os mortos nos terrenos próximos às igrejas e pelo que pudemos observar, o povo norte-americano preserva essa história deixando intacto o cemitério de mais de 200 anos ao lado dos edifícios e avenidas movimentas.

Nova York

Nova York - St Pauls Chapel

Nova York - St Pauls Chapel

Nova York - St Pauls Chapel

Nova York - St Pauls Chapel
Nova York - St Pauls Chapel

Nova York - St Pauls Chapel

Nova York - St Pauls Chapel

Nova York - St Pauls Chapel

Nova York - St Pauls Chapel

 

Nova York - St Pauls Chapel

Nova York - St Pauls Chapel

No começo pensei que aquela igreja com cemitério adjacente era o único na cidade, mas estava enganado, em outras igrejas que encontramos em Downtown também vimos isso e pelo que pareceu, os nova-iorquinos convivem normalmente com um cemitério dentro da cidade e inclusive, os utilizam com um local para passear, descansar e até para tomar um lanche no fim da tarde.
Andando um pouco mais pelas ruas de Downtown encontramos uma loja chamada Century 21 que é o paraíso dos turistas ávidos por comprar roupas, perfumes, relógios, óculos de sol e etc. Lá encontramos um pouco de tudo e pelo que ouvimos falar sobre essa loja, os preços são os melhores da região e por isso, minha esposa não se conteve e começou com as compras de perfumes que ela tanto gosta.
Ainda nesse dia passeamos por várias praças no meio da cidade que contrastam bem a natureza e os prédios ao redor. E, no fim da Wall Street, encontramos a famosa Water Street que possui esse nome devido ao fato que antigamente o leito do Rio Hudson chegava até ali.

Nova York

Nova York

Nova York

Nova York

Nova York

Nova York - Water Street
O cansaço da viagem de avião e mais aquela caminhada por ruas de Downtown nos deixaram exaustos e quando finalmente pudemos fazer check in no hotel às 15hs, fomos tomar banho e descansar um pouco. Dormimos por algumas horas e no início da noite, por volta da 7hs, acordamos para arrumar nossas coisas, andar mais um pouco pela região e procurar um lugar para jantar ali perto mesmo do hotel. Deposi disso, fomos dormir para descansar para o segundo dia em Nova York.
Este artigo foi escrito por Júnior Gonçalves e apareceu primeiro em http://www.neuronio20.com

4 comentários em “1º dia de férias: Nova York (Chegada, St. Paul’s Chapel e a Downtown)”

  1. Aêêê! Curti esse cemitério! Amo cemitérios, hehehehehehe! Continuem postando sobre a viagem que adoro, viajo junto com vcs!
    Curtam bastante!
    Beijão!

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